estranheza
"Que me acontecem sempre coisas muito estranhas era o que há dois anos num autocarro romano me estava a dizer Mercedes Monmany quando de repente um velho japonês se pôs a ler, em alemão e em voz alta, um guia dos restaurantes de Marraqueche."
Enrique Vila-Matas, em Da Cidade Nervosa.
Enrique Vila-Matas, em Da Cidade Nervosa.
2 Comments:
Ya no me acordaba de este episodio romano. En muy pocas líneas aparece Italia, Alemania, Japón, Marruecos... Me ha hecho gracia recordarlo.
Siguen pasándome cosas extrañas. Claro que a tí también ahora te parecerá raro que te haya escrito. No sé, no he podido evitarlo.
Enrique Vila-Matas
ontem, no autocarro, estava sentado atrás do Enrique Vila-Matas e dizia baixinho para a Inês Leitão "faz-me feliz poder estar aqui tão perto de uma pessoa que me fez estremecer o mundo e não lhe ser capaz de lhe dizer nada. Tenho-o aqui tão perto de mim e ainda não sei se ele existe". A Inês incentivou-me: "Mesmo que não lhe digas nada, porque não lhe tocas?". Ao que respondi: "Tenho a certeza que se esfumaria se lhe tocasse"
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