quinta-feira, fevereiro 01, 2007

estranheza

"Que me acontecem sempre coisas muito estranhas era o que há dois anos num autocarro romano me estava a dizer Mercedes Monmany quando de repente um velho japonês se pôs a ler, em alemão e em voz alta, um guia dos restaurantes de Marraqueche."

Enrique Vila-Matas, em Da Cidade Nervosa.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ya no me acordaba de este episodio romano. En muy pocas líneas aparece Italia, Alemania, Japón, Marruecos... Me ha hecho gracia recordarlo.
Siguen pasándome cosas extrañas. Claro que a tí también ahora te parecerá raro que te haya escrito. No sé, no he podido evitarlo.

Enrique Vila-Matas

fevereiro 02, 2007 7:14 da tarde  
Blogger Luis F. Cristóvão said...

ontem, no autocarro, estava sentado atrás do Enrique Vila-Matas e dizia baixinho para a Inês Leitão "faz-me feliz poder estar aqui tão perto de uma pessoa que me fez estremecer o mundo e não lhe ser capaz de lhe dizer nada. Tenho-o aqui tão perto de mim e ainda não sei se ele existe". A Inês incentivou-me: "Mesmo que não lhe digas nada, porque não lhe tocas?". Ao que respondi: "Tenho a certeza que se esfumaria se lhe tocasse"

fevereiro 10, 2007 12:26 da tarde  

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