surfistinhas
Hoje, no metro, cruzo-me com dois miúdos. Terão 10, 11 anos e estão equipados a rigor: prancha, havaianas, calções e t-shirt das marcas aprovadas pela tribo. Nem sequer falta o tubo de parafina! A minha irmã sorri e chama-lhes "os mais pequenos surfistinhas do mundo". A mim, surpreende-me o facto de estarem sozinhos. Ponho-me a imaginar os paizinhos "radicais" que, nos dias que correm, permitiram esta aventura. Dois putos, a caminho da praia de transporte público, para se enfiarem no mar bem para lá da linha de rebentação. Hang loose!
4 Comments:
Hummm... já imaginaste os pais como sendo, nada radicais, mas até muito conservadores! Mas os pequenos conseguem, mesmo assim, escapar ao cerco apertado dos pais e... que se lixe, vamos curtir umas ondas, os velhos não mandam em nós.
Nunca fugi ao cerco dos meus pais para ir fazer surf, mas acredita, fugi muitas vezes para ter aventuras bem mais perigosas. Agora vê lá se vais contar tudo aos meus paizinhos.
Beijo, se não lhes contares nada, de contrário estás na minha lista negra.
Tu fazes muitos filmes e ouves demasiada música de elevador.
Ainda não te conhecia e já ouvia falar de algumas dessas "aventuras bem mais radicais". Havemos de trocar cromos...
Isso das fugas foi antes ou depois do rock-enrolar?
Oh, oh, foi muito antes, começou logo pela primária e pelos desvios que fazia no caminho entre a escola e a casa. Essas aventuras iniciei-as com um primo meu e esses desvios eram aproveitados para muitas coisas, como por exemplo, para a iniciação ao tabagismo, coisa que logo na primeira experiência para mim acabou. Para falar verdade a minha primeira experiência tabagística, já tinha acontecido com a idadde percoce de 3 anos e dei-me mal. Talvez daí o tere ganho aversão ao tabaco e o ter logo desistido na segunda experiência, a da primária. De qualquer forma, sinto-me feliz por a coisa não ter pegado.
bj.
O tabaco avilta o homem e provoca tosse à mulher.
Enviar um comentário
<< Home